É tão engraçado, que em pleno Século XXI, onde mulheres governam países e gerenciam empresas, onde jovens se tornam grandes empreendedores e as redes sociais facilitam nossa vida a beça, como por exemplo o compartilhamento desse texto, ainda exista tanta carência afetiva. - Carência afetiva?! Como assim?! Eu tô bem, sou formada, tenho um ótimo cargo em meu trabalho, sou dona do meu próprio nariz e não estou nenhum pouco afim de envolvimentos! - Eu?! Posso "pegar" quem eu quiser, mas to de boa aqui, vou curtir, até uns trinta. Piiiii... Quanta falácia! É tanta balela, é tanto barulho, é tanta selfie feliz e indireta no facebook.
Há poucos meses compartilhei um texto, onde a autora entitula: "A incrível geração de mulheres que foi criada para ser tudo o que um homem NÃO quer". Uma semana depois um colega compartilha outro texto onde diz "Se você acredita mesmo que ninguém te quer porque é independente, só quero lhe dizer uma coisa: você está sozinha porque é chata". Confesso que reli os dois textos, e mesmo sendo uma boa representante da "corja" feminina, revi minha opinião e concordo em partes com o segundo texto.
É claro que mesmo em meio a uma vida de correrias, trabalhando ou estudando horrores, correndo feito loucos, pegando vôos e trânsitos congestionados, todos sentimos falta de colo, carinho, cafuné, ao final do dia. Toda mulher sente a necessidade SIM, de ser amada e retribuir isso a alguém. Indiferente do seus status, posição social, profissional nós gostamos de receber uma ligação, uma mensagem de bom dia no whats app, um convite pra comer nem que seja um "dogão" da esquina, e se as vezes não ligamos, não mandamos mensagens é porque nós queremos que VOCÊS HOMENS façam isso! E vocês são capazes.
Aí vocês virão com aquele papo: -Ah mas se eu for bonzinho demais, não vão me valorizar, se eu me importar demais ela vai se enjoar. Não vou ligar, vou "ignorar" assim ela vem correndo atrás! GERAÇÃO SEFAZOL! O que falta pra entender que a solução de todos os nossos problemas está debaixo de nossos lindos narizinhos?!
Ser bem sucedido nos demais âmbitos, nunca foi sinônimo de ser mal amado. Tanta gente tem os dois, e são extremamente felizes.
E talvez se suavizássemos essa auto afirmação de que é bom ser um lobo solitário, estaríamos todos felizes e completos! Eu acredito sim, num amor leve e descomplicado, onde acima das concessões exista um propósito único: Fazer alguém feliz. Creio que não exista melhor realização. Eu acredito que mesmo após relações furadas e traumáticas podemos conhecer alguém bacana, divertido e tão palhaço quanto a gente. Acontece que é muito mimimi, e isso irrita!
Eu convido você mocinha e mocinho de 20, de 30, 40 a rever seus conceitos, despir-se um pouco de vossas convicções, descer do salto do ORGULHO e ser eternamente responsável por aquilo que cativares! Não se trata de correr atrás, e sim de regar o jardim pra que as borboletas venham!
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