O dia que transei no primeiro encontro




A noite estava começando quando eu cheguei em casa, após um longo dia de trabalho na agência. Fui direto ao freezer pegar o resto de lasanha congelada de ontem, que estava pedindo para ser devorada, assim como meu corpo que estava com vontade de fazer algo de diferente naquela noite. Coloquei o prato no microondas, enquanto girava do lado dentro eu me via através do reflexo e lembrei-me de um aplicativo que uma amiga havia me indicado para sair com rapazes. Time.. Tindal.. Tinder! - lembrei. Baixei o app. Retirei a lasanha e comi ali mesmo no balcão da cozinha, porque naquele momento eu estava ocupada demais procurando um P.A. Selecionei alguns e outros eu bloqueei sem ao menos ter conversado. Entre todos os caras que conversei o Fernando de 32 anos foi o que mais me chamou atenção, não só fisicamente, mas por ter um bom papo, gostava de cachorros e morava no mesmo prédio que eu. Era exatamente o que eu procurava naquele momento, um amor de uma noite só, sem compromisso e vínculos. Ficamos 2 horas conversando e ele me chamou para subir ao apartamento dele. – Se transar no primeiro encontro é considerado ser uma vadia, prazer, sou uma vadia.  Tomei um banho rápido, fiz uma boa maquiagem, passei um batom matte da MAC de longa duração e escolhi um vestido justo preto e uma lingerie de renda vermelha que contrastava com o tom  da minha pele. Tudo de caso pensado. Era um tiro certeiro.

Tirei uma garrafa de vinho que estava gelando, retoquei o rímel e joguei  umas balas eróticas na bolsa. Peguei o elevador e apertei o vigésimo andar em direção ao apartamento 224. - Um andar acima do meu - Ele me ligou perguntando se eu ainda estava a fim de ir até o apartamento, eu disse que já estava na porta aguardando que ele abrisse. –Abriu. Sorriso largo e branco, aproximadamente 1.87 de altura, forte, bem forte, forte com as costas e braços grandes.

Entre uma taça de vinho e outra, uma gargalhada, beijos e carinhos, ele me levou para o quarto. Deitou-me na cama e colocou uma música de um cara com uma voz rouca e sensual, subiu na cama, percorreu meu corpo com a língua me mapeando inteira parando bem embaixo do umbigo, onde mora o perigo.
Fernando fazia com que eu me sentisse gostosa e a mulher mais desejada entre todas que já se deitaram naquela imensa cama. Deslizava os seus dedos no pescoço passando entre meus peitos e parava dentro de mim cumprimentando a minha vagina com os dedos. A sua excitação fazia com que aumentasse ainda mais o meu desejo por aquele estranho.
Ele tirou sua camisa jogando no chão revelando um corpo escultural e duas tatuagens, uma entre as costelas do lado esquerdo e um dragão que começava na cintura e terminava próximo ao pênis. Eu sorri e deixei ele perceber toda a malicia que estava em meus olhos. Ele entendeu perfeitamente o recado e colocou a cabeça entre as minhas pernas. Joguei uma das balas eróticas para ele colocar na boca. A língua gelada invadiu o meu corpo, que estava em chamas. Ele me fez flutuar, e a música eu  já não consiga mais ouvir.
Eu subi em cima dele e comecei a tomar conta da situação.  Rebolei. Nossos gemidos se misturavam e uma nova música começou a tocar em sua playlist. Seus olhos me observavam enquanto eu rebolava, e sua face tomada pelo prazer.

O dia foi clareando sem percebermos, e ali estávamos cansados, abraçados com uma respiração ofegante. Nossos cheiros combinaram e nossos corpos mais ainda. Enquanto ele descansava sereno eu coloquei minha roupa e preparei um café, e me preparei para mais um dia cheio.

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