Sobre recaídas e tropeços



Dia desses me vi em uma situação difícil que colocou à prova tudo o que eu tinha planejado para meu futuro próximo. (Quando falo em ~futuro próximo~, falo sobre os próximos 2 ou 3 anos). Fui tirada da zona de conforto e isso me desestabilizou por alguns momentos. Longos momentos, eu diria.

Como nem tudo na vida da gente dá certo, fui obrigada a seguir o lema de meu querido Emicida. Levanta e anda! Foi isso que eu fiz, não a passos largos, mas fiz. O que me move é a própria capacidade de não ficar parada. Pode parecer redundante, mas lá no fundo do meu coração faz um senhor sentido. Eu explico porquê.

Me diz o que vai ser de mim se eu não deixar para trás todos os problemas aumentados por minha mente? Tiro lições de tropeços, e isso é no mínimo difícil. Saber que o que de ruim me aconteceu veio por algum motivo (até então desconhecido) é o primeiro passo que preciso para entender que não preciso de nada que não faça bem. E é assim, deixando para trás, que sigo.

O que fica das situações difíceis da vida? A certeza de que posso ser forte o suficiente para driblar momentos e pessoas ruins. Apesar de que ter certezas, nesta vida, é um erro. Mas o que seria de mim se eu não errasse? O que seria de nós, então? Nada. 

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