Falamos sobre cobranças e influências negativas que as pessoas em geral exercem em nossa vida, mas nos esquecemos daquilo que vem daqui de dentro. E esse “dentro” pode ser tanto nosso cérebro quanto nosso coração que, convenhamos, sempre dá umas pisadas na bola. Que atire a primeira pedra quem nunca se deixou levar pelo coração e se perdeu. Ou se fodeu, com o perdão da palavra.
Nosso maior inimigo é o impedimento que vem de
dentro. Aquilo que vem de terceiros geralmente passa por algum filtro que nos
mostra como devemos proceder (ou como pelo menos deveríamos), o que faz com que
pensemos algumas vezes antes de agir.
Seu cérebro geralmente não acompanha seu coração, e
o segundo ganha, na maioria das vezes. Seja lá qual for o argumento do meu
coração, o cérebro tem uma carta de crédito comigo. Sabia? É como se eu tivesse
um segundo pai que me dita por onde ir e o que fazer. Ou até mesmo aonde não ir
ou o que não fazer, porque nem só de ‘sim’ se vive.
Fato é que não importa por onde nós devemos querer
ir. Importa se aquilo condiz com o que desejamos verdadeiramente no fundo da
nossa sanidade mental. Nosso coração é bom. Pelo menos o meu é. Meu cérebro é
acelerado e dá lições aos mais imaturos e, ouso dizer, diretamente ao meu
coração.
Nunca estou a salvo de todas as influências que
moldam minha vida e que podem ser ruins, mas posso blindar o meu coração de
tudo o que pode me fazer mal. Por mais que eu queira ser alguém que está
errado, em algum momento da vida isso acaba. E o que fica? Aquilo que guardamos
em nosso coração. Como lidar com os dois?
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